"Ao contrário do que disse o ministro, não somos criminosos. E sobre subir em cadáveres, talvez essa seja a especialidade de quem se furta à responsabilidade de enfrentar a grave pandemia que nos atinge, jogando nas costas de quem está na linha de frente a responsabilidade por soluções que os gabinetes refrigerados não encontram. De um comandante, espera-se serenidade para enfrentar os problemas, não agressões repetidas. Já fomos chamados de parasitas. Agora, de assaltantes e saqueadores. Não aceitamos os adjetivos", declara a entidade.
Segundo a Fenapef, "a catástrofe deve ser enfrentada com a serenidade que o País espera". "Ataques à honra, à credibilidade e à dignidade dos servidores públicos não resolverão o problema de caixa do Governo Federal. É uma solução fácil, mas indigna, vinda de alguém de quem a sociedade espera atitude de chefe de uma das Pastas mais importantes da Esplanada. Os brasileiros querem uma saída e não ataques gratuitos. Os policiais federais trabalham todos os dias enfrentando bandidos. Recusamo-nos e não aceitamos ser comparados a eles. São os policiais federais, os servidores públicos que atuam diuturnamente nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil, correndo inúmeros riscos de vida no combate aos mais diferentes crimes cometidos por 'assaltantes' da tranquilidade de milhões de brasileiros".
"Isto posto, os policiais federais, que têm muita honra em ser servidores públicos, só têm a lastimar posturas irresponsáveis e levianas por parte daquele que deveria oferecer estratégias econômicas que contribuam para melhorar a vida de milhões de brasileiros no período mais crítico vivido pelo Brasil e pelo mundo. A Fenapef apela pelo fim das agressões à categoria em nome do mercado financeiro e aguarda uma postura de gestor público, que reconhece a importância e mantém o respeito por todos que compõem sua equipe, os servidores públicos de todo o Brasil", declarou.
O Sindicato dos Policiais Federais no Estado da Bahia (SINDIPOL-BA) também já havia repudiado a declaração.
Bocão News
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