Foto: David Gouveia |
Até 27 de abril, pelo menos 535 pessoas
foram hospitalizadas este ano no Brasil por síndrome respiratória aguda
grave causada por influenza e 99 morreram em decorrência do quadro.
Deste total, um óbito ocorreu na Bahia. De acordo com o Ministério da
Saúde, do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas que já apresentavam
fatores de risco para a gripe, como idosos, pacientes com doença
crônica, crianças, gestantes, indígenas e puérperas.
O novo boletim epidemiológico revela que
o vírus H1N1 é predominante no país, até o momento, e responsável pela
maior parte das mortes por influenza – sozinho, ele responde por 254
casos e 89 óbitos. Foram identificados ainda 54 casos de influenza A
(H3N2); 38 de influenza A não subtipado; e 62 casos de influenza B.
Outros 127 casos, segundo a pasta, ainda não tiveram o subtipo
identificado.
Outros estados registraram mortes são:
Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do
Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2);
Rio de Janeiro (2); Santa Catarina (2); Mato Grosso do Sul (2); Amapá
(1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato Grosso do
Sul (1), além do Distrito Federal (1).
A Campanha Nacional de Vacinação contra a
Influenza começou no dia 10 de abril e segue até 31 de maio em todo o
país. Devem receber a dose trabalhadores da saúde; indígenas; idosos;
professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco
clínico; população privada de liberdade, incluindo jovens de 12 a 21
anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e
profissionais das forças de segurança e salvamento.
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