A polícia apreendeu R$ 920
mil da quadrilha que vinha sendo investigada por um esquema fraudulento de
pirâmide financeira, que lesou milhares de pessoas, em todo país, e rendeu mais
de R$ 200 milhões aos estelionatários. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira
(6), pelo delegado Delmar Bittencourt, do Departamento de Crimes Contra o
Patrimônio (DCCP).
Segundo a Polícia Civil, o
dinheiro estava depositado na conta de Edilane Alves de Oliveira, sogra do
também investigado Danilo Gouveia, apontado como líder da quadrilha. Os dois
estão com as prisões decretadas pela Justiça e são procurados.
A ação que resultou na
recuperação do montante é uma continuidade da Operação Gizé, deflagrada pelos
DCCP e Departamento de Polícia do Interior (Depin), em agosto deste ano, e que
cumpriu dez mandados de busca e apreensão, em Itabuna. Uma das ações ocorreu na
sede da empresa de fachada D9 Clube, na Avenida Ruffo Galvão, e lá foram
apreendidos veículos, uma moto aquática, uma motocicleta Harley-Davidson, um
minerador de moeda virtual e até um drone.
Iniciada na Delegacia de
Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), de Itabuna, pelo delegado Humberto Mattos,
a investigação revelou que a quadrilha aplicava um golpe classificado como de
cooptação progressiva de pessoas, a "pirâmide financeira". Os
investigados, para tanto, utilizavam a empresa de fachada D9 Clube para
comercializar o serviço de treinamento de pessoas em apostas esportivas.
Conta Judicial
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