Ex-bailarina do Fantasmão e de Silvanno
Salles, Carla Sueli da Silva, conhecida como Carla Minhoca, responde em
liberdade a um processo por tráfico internacional de pessoas e
prostituição na Europa.
Detida no dia 20 de fevereiro pela
polícia italiana - em cumprimento a mandado emitido pela justiça
brasileira em caráter internacional - a moça passou 44 dias na prisão
daquele país antes de ter sua liberdade concedida por falta de provas. “Foram
dias horríveis. Chorei muito e tive que me virar para sobreviver. Fiz
unhas e cabelos em troca de comida”, disse ao jornal A Tarde.
Segundo a publicação, de volta ao Brasil,
Carla revela que as ‘supostas’ provas apresentadas pela Justiça
brasileira foram encontradas no e-mail dela e, na verdade, referiam-se a
transações bancárias decorrentes de uma indenização trabalhista.
Ao jornal, o advogado da bailarina, Gabriel Bonfim, explicou que o processo está próximo ao arquivamento por falta de provas, mas ele não pretende que o assunto se esgote. “Vamos pedir indenização por danos morais e materiais, já que Carla teve sua carreira destruída e hoje passa por dificuldades”.
A dançarina revela ainda que quer dar a
volta por cima e voltar para Brescia, cidade onde vivia na Itália ao
lado do marido, o DJ Murilo Mendes. “Eu cuidava de crianças, fazia
limpeza e no período da noite me dedicava à dança. Vou recomeçar do
zero”, finaliza.
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