O ex-ministro de governo do presidente Michel Temer, o baiano Geddel
Vieira Lima, se desesperou com a delação premiada que está por vir do
empresário Lúcio Funaro, preso há sete meses pela Polícia Federal no
âmbito da Operação Lava Jato.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, GeddelpPassou a
“telefonar insistentemente para a mulher de Funaro para prestar
solidariedade e, como quem não quer nada, saber se ele já havia começado
a delatar”.
Ainda conforme o jornalista, três políticos são alvos da delação: o
deputado cassado Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha.
Preso em julho de 2016, Funaro é acusado de envolvimento no esquema de
cobrança de propinas de empresas que obtinham empréstimos do Fundo de
Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS). O
esquema era comandado por Cunha e Funaro, segundo o ex-vice-presidente
da Caixa Fábio Cleto. Conforme o delator, as irregularidades teriam
ocorrido entre 2011 e 2015. Cunha é acusado de ficar com 80% da propina
desviada do fundo de investimento, Funaro com 12%, Cleto com 4% e
Margotto, com outros 4%.
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