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Deputada passou quatro horas trancada na liderança do
partido para evitar assédio
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Após quatro horas refugiada na sala da liderança do PRB com
parlamentares e o presidente interino do partido, Eduardo Lopes (RJ), a
deputada federal Tia Eron (PRB-BA) esquivou sobre sua ausência da
reunião do Conselho de Ética nesta terça-feira (7) que analisava a
cassação do mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e pediu sossego para fechar decisão sobre a questão.
“Pressão só recebo de vocês (jornalistas) que não me dão paz para
estudar. Se me permitirem tenho agora um relatório de 65 páginas para
estudar. Saiu hoje o voto em separado. Vocês não acham justo?”, disse,
em referência ao voto do também baiano João Carlos Bacelar (PR-BA), que
prevê apenas suspensão de três meses.
Segundo o Globo, Tia Eron confirmou que votará nesta quarta-feira (8)
e, aos parlamentares com quem conversou, deu sinais de que pode votar
contra a cassação de Cunha.
O “sumiço” da deputada baiana virou motivo de piadas e protestos nas
redes sociais, onde sugeriram até que ela tinha sido “abduzida”.
Enquanto esteve “escondida”, Tia Eron foi abastecida com frutas trazidas por assessores para compensar a falta do almoço.
Em sua página do Facebook, a baiana se explicou: “A referida sessão não
foi suspensa porque eu não me fiz presente, mas pelo fato de o relator,
deputado Marcos Rogério, ter pedido vistas do voto em separado do
deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Estou convicta da grande
expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não
me furtarei a cumprir com meu dever”.
(Bocão Newes)
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