A
reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana pode colocar
mais lenha na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O foco é uma
entrevista com a contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro
Alberto Yousseff, preso na ação dos policiais.
Como contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza conheceu de perto
as engrenagens da quadrilha que girava em torno do doleiro pego na
Operação Lava Jato da Polícia Federal. E ela resolveu contar o que viu,
ouviu e fez.
'Beto lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos
políticos e aos partidos', afirma, , revelando os nomes de cinco
parlamentares que encabeçavam a lista de 'beneficiários'
Em seu depoimento ao jornalista Robson Bonin, Meire revela que Yousseff
fazia a ponte entre as empreiteiras e seus amigos ou aliados na
política. Entre os grupos empresariais, ela cita Camargo Corrêa, OAS e
Mendes Júnior. Entre os políticos, os nomes que despontam são os do
deputado André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (PP-BA) e Cândido
Vaccarezza (PT-SP).
"O Beto era um banco de dinheiro ruim", diz ela. "As empreiteiras
acertavam com os políticos e ele entrava para fazer o trabalho sujo,
levando e trazendo dinheiro, sacando e depositando". Meire Poza também
diz já tê-lo visto transportando "malas e malas de dinheiro".
Sobre André Vargas, ela menciona apenas o voo de Londrina à Paraíba, num
jato de Yousseff, que pode custar o mandato do parlamentar. Sobre
Vaccarezza, diz que ele tentou realizar negócios com fundos de pensão e
empresas do doleiro. O parlamentar mais próximo a Yousseff seria mesmo
Argôlo, sócio do doleiro na área da construção civil.
Fonte: Veja
9 de agosto de 2014
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Contadora de Youssef revela detalhes de esquema e garante participação de Argolo
Contadora de Youssef revela detalhes de esquema e garante participação de Argolo
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