Imagens que colocam em dúvida conclusão de inquérito nunca foram analisadas pela perícia.
Em 4 agosto de 2013, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, assassinou a sangue
frio seus pais, ambos policiais militares, a avó materna e a tia avó.
No dia seguinte, tirou a própria vida na casa da família, na
Brasilândia, zona norte de São Paulo. Essa é a conclusão da polícia
sobre um dos crimes de maior repercussão no Brasil nos últimos anos,
tese que pode estar prestes a mudar com a divulgação de vídeos inéditos
sobre o que aconteceu na noite da chacina.
Centenas que horas de gravação, que nunca chegaram às mãos da perícia,
podem provocar a reabertura do caso, dado como encerrado pela polícia.
Em uma sequência, gravada à 1h15 do dia 5 de agosto, mostra o carro
prata que, segundo a polícia, era dirigido por Marcelinho logo depois da
chacina.
O motorista – supostamente o menino - está com as mãos em cima do
volante e no banco de trás se vê o que parece ser um vulto. O veículo
com os faróis apagados estaciona e depois pisca quatro vezes a lanterna
traseira, como se estivesse enviando um sinal. Para aumentar o mistério,
cerca de 40 segundos depois dois carros escuros, com películas
protetoras nos vidros, passam em baixa velocidade.
Outro vídeo traz mais uma dúvida, com imagens que estão distantes e
escuras por causa do horário. Mesmo assim, é possível ver que, pouco
antes de Marcelo descer do carro, uma mancha escura aparece na parte de
trás. Segundos depois o adolescente desce, aparentemente pela porta
traseira.
Família luta para reabrir o caso
Como a justiça já deu o caso como encerrado, a família Pesseghini irá
até o procurador geral da república, Rodrigo Janot, para pedir que a
investigação seja feita novamente, só que desta vez pela Polícia
Federal.
Em março, o Jornal da Band revelou que a testemunha chave do inquérito,
um PM, mentiu. Ele disse que a família fez um churrasco horas antes do
crime, mas estes bilhetes provam que eles estavam no cinema no mesmo
horário, às 12h45.
O Departamento de Homicídios só requisitou as imagens da entrada, no
caixa de pagamento e da praça de alimentação a partir das 13 horas,
depois que a família já tinha entrado no shopping e comprado os
ingressos. Por causa deste equívoco, as imagens que mostrariam os
Pesseghini entrando no cinema foram apagadas. As informações são do Uol.
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David Gouveia Notícias
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