O clima de
perplexidade e desorientação tomou conta na terça-feira do PT e dos
partidos da base aliada com a divulgação da pesquisa CNT/MDA que
confirmou a tendência acelerada de queda da aprovação e de intenções de
voto da presidente Dilma Rousseff. Pela primeira vez, a pesquisa aponta
para a possibilidade de realização de um segundo turno nas eleições de
outubro.
Os analistas
ressaltaram que a rejeição a Dilma chegou aos 43,1% e que ela foi
afetada pelo escândalo da Petrobras. E o pior: para os articuladores
petistas, não há uma saída à vista. Nada do que foi feito na área de
comunicação e lançamento de programas estancou a queda. E até mesmo a
substituição do nome de Dilma pelo do ex-presidente Lula poderia ser
eleitoralmente desastrosa.
Dilma também
perdeu popularidade, tanto na avaliação do seu governo como na de seu
desempenho pessoal. Segundo a pesquisa CNT/MDA, Dilma ainda venceria os
adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) num segundo turno,
mas vem perdendo votos continuamente. E o auge da crise da Petrobras
ainda está por vir, com a instalação da CPI que investigará a estatal e
terá o governo como alvo.
(Com informações do Jornal O Globo)
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