Até as 20h25, os condenados que já haviam chegado a sedes da Polícia Federal eram: José Genoino, José Dirceu (SP), Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz e Kátia Rabello (MG) e Jacinto Lamas (DF). Advogados de Marcos Valério e outros réus dizem que eles se entregarão ainda nesta sexta.
Em julgamento realizado em 2012, sete anos depois que o escândalo estourou durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o STF considerou que um grupo comandado por José Dirceu, então chefe da Casa Civil, operou um esquema de compra de votos no Congresso (saiba as conclusões do julgamento).
Depois de uma fase em que as penas foram definidas ainda em 2012
(dosimetria) e um período em que os réus puderam apresentar recursos
contra as decisões, o STF julgou esses recursos até setembro, aceitando
parte deles rejeitando outros. No dia 13 de novembro, o tribunal decidiu
que já era possível fazer cumprir as penas definitivas (transitadas em
julgado), mesmo que o réu ainda posso recorrer de parte das condenações.
Ordens de prisão
As ordens de execução imediata das penas foram dadas pelo presidente do
STF, Joaquim Barbosa, e chegaram à Polícia Federal em Brasília por
volta das 16h10 pelas mãos de dois oficiais de Justiça. A PF disse que
enviaria os ofícios para as superintendências regionais por meio de fax
para iniciar a execução das prisões. A polícia não divulgou o teor dos
ofícios.
Segundo a PF, um avião deve buscar os presos nos estados e levá-los a Brasília nos próximos dias.
O primeiro condenado a se entregar foi o deputado federal e ex-presidente do PT, José Genoino. Ele chegou à sede da PF em
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