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Após insinuar irregularidades, Bolsonaro afirma não ter indícios e pede perdão ao ministro do STF Alexandre de Moraes. | |
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu perdão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o interrogatório na Primeira Turma, nesta terça-feira (10). O cacique do PL afirmou que não tinha indícios ao insinuar que integrantes da Corte estariam envolvidos em manipulação das eleições.
Durante a audiência, Moraes citou trechos em que Bolsonaro sugere possíveis irregularidades envolvendo os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e o próprio Moraes.
“Olha o Fachin. O cara não tem limite e não vou falar que o Fachin tá levando 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. O que o Barroso tá levando, 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Que o Alexandre de Moraes tá levando 50 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Não vou levar pra esse lado. Não tenho prova, pô. Mas algo esquisito está acontecendo”, disse Bolsonaro na ocasião.
Bolsonaro, por sua vez, alegou que as declarações feitas durante uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022 foram apenas um "desabafo" e não tinham intenção de acusar os magistrados. O ex-presidente alegou que não tinha nenhuma evidência para sustentar o que foi dito.
“Não tem indício nenhum, ministro. Tanto é que era uma reunião para não ser gravada, um desabafo, uma retórica que eu usei. Então, me desculpe, não tinha essa intenção de acusar de qualquer desvio de conduta dos senhores três”, declarou o ex-presidente.
Após dizer em reunião que ministros do STF “estariam levando” milhões de dólares, Bolsonaro responde que não tinha indício para tal afirmação e pede desculpa a Moraes: “Me desculpe, não tinha intenção de acusar.” #Estúdioi
— GloboNews (@GloboNews) June 10, 2025
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