A Secretaria de Saúde informou que um laboratório particular contratado por concorrência para analisar e fazer exames nos órgãos doados para transplante teve o contrato suspenso após o caso. O Hemorio passará a fazer os exames dos órgãos doados para transplantes, acrescentou.
As autoridades do Rio de Janeiro agora investigam se mais pessoas receberam órgãos contaminados.
“A Secretaria está realizando um rastreio com a reavaliação de todas as amostras de sangue armazenadas dos doadores, a partir de dezembro de 2023, data da contratação do laboratório. Uma sindicância foi instaurada para identificar e punir os responsáveis”, afirmou a pasta.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. As apurações começaram após denúncia feita por um transplantado, que, após ter problemas de saúde, passou por uma bateria de exames e descobriu que se tornou portador de HIV.
“A Delegacia do Consumidor (Decon), que tem entre suas atribuições a apuração de casos de saúde pública, já realiza diligências. A investigação está em andamento”, disse a Polícia Civil em nota.
Uma fonte da área de saúde governo fluminense disse que o erro grave pode afetar um programa que até agora era considerado uma referência.
O perigo está na credibilidade, é isso que tem que se tentar contornar. O Rio foi o estado que mais cresceu em transplantes. Se minar a credibilidade, o número de doadores pode cair”, afirmou
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