A conta de energia deve ficar mais cara em 2022. É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê uma alta de 21,04% nas tarifas. Caso seja confirmado, o reajuste se soma a outros aumentos já ocorridos em 2021 por conta da crise hídrica, que deixou o país sob ameaça de apagão e racionamento de eletricidade.
As contas de luz são reajustadas anualmente e variam conforme a distribuidora de energia. A principal causa do aumento apontado pela Aneel está nas medidas tomadas pelo governo para garantir o abastecimento de energia elétrica.
De acordo com dados do IBGE, a energia elétrica residencial já acumula uma alta de 19,13% neste ano.
Para cobrir os custos das usinas termelétricas, a Aneel anunciou, no fim de agosto, a criação da “bandeira de escassez hídrica”. O valor é de R$ 14,20/100 kWh.
Até então, a bandeira vermelha patamar 2 era a mais cara do sistema. Em vigor desde junho, a tarifa já tinha acréscimo de R$ 9,49 a cada kWh na conta mensal. A nova bandeira representa alta de 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2.
A razão para a disparada da tarifa é a seca nas principais bacias hidrográficas que abastecem o país, devido ao baixo volume de chuvas na região dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia no Brasil.
Este foi o menor volume de chuvas registrado dos últimos 91 anos.
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