Eles alegam que foram vacinados com o intuito de incentivar parte da população
As primeiras doses das vacinas contra o novo coronavírus já começaram a ser destribuídas por todo o Brasil e, com isso, já a surgiram casos de pessoas usando dos privilégios para furar fila e receberem a dose do imunizante.
No município de Itabi, em Sergipe, o prefeito Júnior de Amynthas (DEM), de 46 anos, recebeu uma das 31 doses do imunizante que foram destinadas para a região, que tem uma população aproximada de 5 mil pessoas.
O prefeito não integra o grupo de risco prioritário para receber a vacina e, devido a isso, foi alvo de críticas nas redes sociais. O mandatário alegou que seu objetivo era “incentivar a população para que tomasse a vacina”.
Em uma nota compartilhada nas redes oficias do político, a Secretaria Municipal de Saúde informou que vão dar continuidade ao programa de vacinação com o “cronograma e o público-alvo estabelecidos pelas autoridades sanitárias competentes”.
Na Bahia, Reginaldo Prato (PSD), de 60 anos, prefeito de Candiba, município de 14.368 habitantes recebeu 100 doses vacina, também foi um dos primeiros a receber o imunizante.
Apesar da idade, ele está fora do grupo prioritário e também não atua na linha de frente contra a Covid-19. Desta forma, o prefeito só deveria ser vacinado na segunda fase, que abrange a população de 60 a 75 anos, após todo o público alvo da primeira fase já ter sido vacinado.
Ao ser questionado por “ter furado fila”, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou que, “ele se enquadra nos critérios de vacinação, tem 60 anos, é hipertenso e diabético. A intenção foi apenas encorajar àqueles que ainda estão resistente e questionam a efetividade da vacina. Juntamente com ele, a biomédica Mirele (que está na linha de frente) também foi vacinada. Amanhã iniciaremos com a vacinação do restante dos profissionais de saúde. Temos certeza que estamos fazendo o nosso melhor”, disse à Agência do Sertão.
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