Lula defende ‘novo contrato social’ para reconstrução do Brasil após Bolsonaro - David Gouveia Notícias

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08/09/2020

Lula defende ‘novo contrato social’ para reconstrução do Brasil após Bolsonaro

Em pronunciamento nesta segunda-feira (7), Lula enumerou as práticas do que chamou de "desgoverno" do presidente da República

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um novo acordo social para reconstruir o Brasil como nação independente, Estado Democrático de Direito e soberania popular após a eleição de Jair Bolsonaro. Em pronunciamento publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (7), Lula enumerou as práticas do que chamou de “desgoverno” do presidente da República.

Entre eles, a transferência de centenas de militares da ativa e da reserva para a administração federal, crime de lesa-pátria ao abrir mão da soberania nacional, fatiamento e venda do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Petrobras e Eletrobras. É o que Lula chamou ainda de “furor privatista do governo”.

“Bolsonaro aproveita o sofrimento coletivo para cometer crime de lesa-pátria, um crime politicamente imprescritível: abrir mão da soberania nacional. Soberania significa independência, liberdade. O contrário é dependência, submissão. Renunciar soberania é subordinar o bem-estar e a segurança do povo aos interesses de outros países. Não é apenas preservar fronteiras, mas defender também riquezas minerais, cuidar das florestas, dos rios, da água”, afirmou o ex-presidente.


Em defesa do novo contrato social, o ex-presidente petista disse ser necessário união de todos os brasileiros e que garanta a todos o direito de viver “em paz e harmonia”. Além disso, esse “estado de bem-estar social” deve promover igualdade de direitos, com devolução as trabalhadores da riqueza produzida pelo trabalho coletivo. Na avaliação de Lula, a economia deve estar a serviço de todos, não de uma pequena minoria.

“Um contrato social que garanta a todos o direito de viver em paz e harmonia, em que todos tenhamos as mesmas possibilidades de crescer, onde nossa economia esteja a serviço de todos e não de uma pequena minoria, no qual sejam respeitados nossos tesouros naturais, como a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Amazônia Azul e a Mata Atlântica. O alicerce desse contrato social tem que ser o símbolo e a base do regime democrático: o voto”, declarou.

 

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