Foto: Alberto Maraux/SSP-BA |
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou nesta quarta-feira (26) a conclusão do inquérito sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, em 9 de fevereiro deste ano. Com o resultado da reprodução simulada, promovida pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT-BA), ficou confirmado que o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, atirou sete vezes contra três policiais militares baianos.
Adriano foi morto em um sítio no município de Esplanada, pertencente a um vereador do PSL. Ele era considerado o chefe da milícia Escritório do Crime e estava foragido da Justiça havia mais de um ano.
Depois da morte do miliciano, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) escreveu que havia suspeita que Adriano tivesse sido torturado. Quando era deputado estadual do RJ, Flávio empregou a mulher e a esposa de Adriano em seu gabinete e o homenageou com a medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa fluminense.
Adriano era um dos investigados por participação no suposto esquema de desvio de salários de funcionários do gabinete de Flávio na Alerj. O senador nega irregularidades.
“Através dos depoimentos de testemunhas e dos envolvidos, além dos exames do DPT, percebemos que os policiais atuaram na tentativa de efetuar a prisão e acabaram entrando em confronto, após disparos de Adriano”, afirmou o diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), delegado Marcelo Sansão.
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