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O Ministério Público de Goiás investiga diversos crimes supostamente cometidos por dirigentes das três associações ligadas à Igreja Católica na cidade de Trindade, em Goiás. A Operação Vendilhões, deflagrada nesta sexta-feira (21), mira possíveis desvios do dinheiro das doações de fiéis realizados pelo padre Robson de Oliveira Pereira. Ele é presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), Associação Filhos do Pai Eterno e Perpétuo Socorro e Associação Pai Eterno e Perpétuo Socorro.
No fim da tarde desta sexta, o padre Robson pediu afastamento de suas funções do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Afipe. A informação foi divulgada pela Arquidiocese de Goiânia, que declarou que o sacerdote deve permanecer afastado ‘até que se esclareçam todos os fatos’. No lugar de padre Robson assume o padre André Ricardo de Melo, provincial dos Missionários Redentoristas de Goiás.
A arquidiocese afirmou ter sido ‘surpreendida’ com a ação do MP, mas aceita ‘com humildade’ as investigações. A entidade afirmou, também, que está, junto a Província dos Missionários Redentoristas de Goiás, ‘aberta para apurar com transparência quaisquer denúncias em desfavor de seus membros’.
A operação
No fim da tarde desta sexta, o padre Robson pediu afastamento de suas funções do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Afipe. A informação foi divulgada pela Arquidiocese de Goiânia, que declarou que o sacerdote deve permanecer afastado ‘até que se esclareçam todos os fatos’. No lugar de padre Robson assume o padre André Ricardo de Melo, provincial dos Missionários Redentoristas de Goiás.
A arquidiocese afirmou ter sido ‘surpreendida’ com a ação do MP, mas aceita ‘com humildade’ as investigações. A entidade afirmou, também, que está, junto a Província dos Missionários Redentoristas de Goiás, ‘aberta para apurar com transparência quaisquer denúncias em desfavor de seus membros’.
A operação
Segundo o MPGO, que chegou a pedir a prisão do padre Robson, negada pela Justiça, são investigados possíveis crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica. Foram bloqueados judicialmente R$ 60 milhões em bens imóveis e valores em contas bancárias dos envolvidos.
De acordo com o promotor de Justiça Sebastião Marcos Martins, que coordenou a ação, uma movimentação financeira equivalente a R$ 1,7 bilhão está sendo analisada. A fraude não atinge todo esse valor, mas, a partir da documentação apreendida, o MP irá apurar o montante eventualmente desviado.
O dinheiro, proveniente de doações dos católicos para a construção da nova Basílica em Trindade – conhecida como ‘capital da fé de Goiás’ – teria sido usado na compra de imóveis, propriedades rurais, cabeças de gado e emissoras de rádio. Entre os imóveis ligados ao padre Robson está uma chácara com piscina aquecida.
Um imóvel de R$ 2 milhões na Praia de Guarajuba, na Bahia, teria sido comprado à vista pela Afipe, em 2014. A compra foi efetuada de uma empresa chamada Sistema Alpha de Comunicação, que também é investigada.
“As contas bancárias da Afipe foram usadas para comprar fazendas, residências em condomínio fechado, apartamentos em São Paulo e Goiânia, fazendas em todo o Brasil, mineração. Quer dizer, a Afipe é hoje uma grande empresa. Ela tem o argumento religioso, mas se converteu em uma grande empresa no Estado de Goiás que explora inúmeras atividades, agropecuária e mineração, compra inúmeros imóveis e vende inúmeros imóveis”, disse o promotor Sebastião Marcos Martins.
A investigação que resultou na Operação Vendilhões teve início em 2019, a partir da condenação de um grupo criminoso que praticou extorsão contra padre Robson.
Na ocasião, cinco pessoas exigiram mais de R$ 2 milhões para que não fossem divulgadas imagens e mensagens eletrônicas com informações pessoais, amorosas e profissionais que prejudicassem a imagem do religioso.
O processo foi enviado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Goiás, para descobrir a origem do dinheiro utilizado para pagamento de parte do valor ao grupo criminoso.
De acordo com o promotor de Justiça Sebastião Marcos Martins, que coordenou a ação, uma movimentação financeira equivalente a R$ 1,7 bilhão está sendo analisada. A fraude não atinge todo esse valor, mas, a partir da documentação apreendida, o MP irá apurar o montante eventualmente desviado.
O dinheiro, proveniente de doações dos católicos para a construção da nova Basílica em Trindade – conhecida como ‘capital da fé de Goiás’ – teria sido usado na compra de imóveis, propriedades rurais, cabeças de gado e emissoras de rádio. Entre os imóveis ligados ao padre Robson está uma chácara com piscina aquecida.
Um imóvel de R$ 2 milhões na Praia de Guarajuba, na Bahia, teria sido comprado à vista pela Afipe, em 2014. A compra foi efetuada de uma empresa chamada Sistema Alpha de Comunicação, que também é investigada.
“As contas bancárias da Afipe foram usadas para comprar fazendas, residências em condomínio fechado, apartamentos em São Paulo e Goiânia, fazendas em todo o Brasil, mineração. Quer dizer, a Afipe é hoje uma grande empresa. Ela tem o argumento religioso, mas se converteu em uma grande empresa no Estado de Goiás que explora inúmeras atividades, agropecuária e mineração, compra inúmeros imóveis e vende inúmeros imóveis”, disse o promotor Sebastião Marcos Martins.
A investigação que resultou na Operação Vendilhões teve início em 2019, a partir da condenação de um grupo criminoso que praticou extorsão contra padre Robson.
Na ocasião, cinco pessoas exigiram mais de R$ 2 milhões para que não fossem divulgadas imagens e mensagens eletrônicas com informações pessoais, amorosas e profissionais que prejudicassem a imagem do religioso.
O processo foi enviado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Goiás, para descobrir a origem do dinheiro utilizado para pagamento de parte do valor ao grupo criminoso.
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