Mesmo sem apresentar provas a nenhum deputado ou senador, o
presidente Jair Bolsonaro deu início a conversas com líderes de partidos
alegando ter recebido um dossiê com informações de inteligência de que o
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador
João Doria (PSDB-SP) e um setor do STF estariam tramando um plano para
dar um golpe e tirá-lo do governo.
Após partir para o ataque contra Maia na quinta-feira (16), Bolsonaro
tenta se aproximar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),
de quem não desconfia, pelo menos por enquanto. Apesar de posturas
diferentes e divergências, os presidentes do Senado e da Câmara têm se
posicionado de maneira conjunta em diversos momentos.
Não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre supostos planos para
lhe atingir. Em março, disse que a eleição de 2018 foi fraudada e que
tinha provas, mas nunca as mostrou. No mesmo mês, deixou no ar alguma
informação privilegiada sobre o coronavírus, dizendo que a população
logo saberia que estava sendo enganada por governadores e prefeitos. As
informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
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David Gouveia Notícias
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