Mesmo com a proibição do TST (Tribunal Superior do Trabalho), a FUP
(Federação Única dos Petroleiros) anunciou o início da greve de 72
horas, nesta quarta-feira (30), a partir da 0h.
O descumprimento da decisão da Justiça do Trabalho divulgada nesta terça-feira (29) acarreta multa de R$ 500 mil por dia.
A ação contra a greve dos petroleiros foi ajuizada pela Petrobras e AGU (Advocacia-Geral da União).
A
paralisação foi decretada ilegal. Segundo a ministra Maria de Assis
Calsing, o movimento é de caráter político e de aparente abusividade.
Em
vídeo publicado em redes sociais, o coordenador-geral da FUP, José
Maria Rangel, disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os
sindicalistas.
"Os trabalhadores não vão trabalhar, porque eles
sabem o que está acontecendo dentro da Petrobras. Eles sabem que hoje
está em curso um processo de entrega do patrimônio público", disse
Rangel, durante plenária na CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio
de Janeiro.
"Então, a greve está mantida", afirmou o sindicalista.
À
Folha, Roni Barbosa, secretário nacional de Comunicação da CUT e
diretor da FUP, confirmou o início da greve. "Paralisamos na Repar
[Refinaria Presidente Getulio Vargas, no Paraná]", disse.
Além da
Repar, a federação, em redes sociais, informou que a greve está em curso
na Bacia de Campos (RJ), na Refap (RS) e em unidades da estatal em
Minas, Ceará e Piauí.
A FUP critica os preços dos combustíveis e do gás e pede a saída do presidente da estatal, Pedro Parente.
A pauta de reivindicações da entidade foi criticada pela ministra do TST.
"No
caso concreto, não há pauta de reivindicações que trate das condições
de trabalho dos empregados da Petrobras, até porque não se vislumbra a
proximidade da data-base da categoria", escreveu Casling.
A data-base dos petroleiros é em setembro.
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David Gouveia Notícias
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