O trunfo está na substância capsaicina, a responsável por provocar ardência. Ela está presente em boa parte das pimentas vermelhas
As propriedades medicinais da picante capsaicina, substância presente
nas pimentas vermelhas, já é bastante conhecida. Ela é utilizada em
pomadas para alívio da dor, por exemplo. Além de ser analgésica, ela
apresenta caráter energético, expectorante e vasodilatador, dentre
outras vantagens para o organismo.
O que ninguém tinha conseguido precisar, até então, era sua propriedade
contra o câncer humano. Dez anos atrás, pesquisadores já haviam mostrado
que ela poderia ser eficaz na destruição de células cancerígenas em
ratos com tumores na próstata, deixando as células saudáveis ilesas. E,
agora, uma pesquisa realizada na Índia e publicada em The Journal of
Physical Chemistry B mostrou que a substância pode ser útil para nós.
O problema é que, para destruir o câncer humano, ela precisa ser
administrada em altas dosagens, o que inviabiliza o tratamento por
ingestão – ainda mais por ser pimenta. Agora, os pesquisadores indianos
Ashok Kumar Mishra e Jitendriya Swain estão tentando entender como a
capsaicina funciona exatamente, para viabilizar sua utilização de
medicamentos no futuro.
Por enquanto, eles já descobriram como a
substância interage com as membranas das células, monitorando vários
parâmetros fotofísicos usando a fluorescência intrínseca da substância.
Então, foi possível ver que, em altas doses, a substância é capaz de
dissolver as membranas das células dos tumores.
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David Gouveia Notícias
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