Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção, lavagem de
dinheiro e evasão de divisas, o ex-deputado Eduardo Cunha será
investigado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba pela contratação
da Kroll pela CPI da Petrobras. A empresa inglesa de investigações foi
contratada em 2015 para identificar movimentações financeiras de pessoas
investigadas pela Lava Jato por mais de R$ 1 mihão, sem licitação.
De acordo com Marcelo Odebrecht, em sua delação, a tese de Cunha era
que, se achasse contas de delatores no exterior, poderia anular as
investigações.
"Cada jurista, cada um tinha sua tese de como levar à nulidade da
Lava-Jato. Eduardo estava convicto que, para levar a nulidade da Lava
Jato, seria preciso descobrir inconsistências na delação de Paulo
Roberto Costa ou Alberto Youssef, achando contas no exterior (...). Não
sei se essa foi uma das razões que ele contratou a Kroll", disse o
empresário.
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