Esta
quinta-feira tem sido um dia agitado nos bastidores da administração do
futebol pelo mundo, especialmente no Brasil. Depois das prisões de
dirigentes da Fifa e da acusação de cartolas brasileiros pelo FBI, uma
nova descoberta das autoridades americanas põe em cheque o trabalho de
campo da Seleção Brasileira.
O Departamento de Justiça dos EUA revelou, em sua investigação, que
Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre 1989 e 2012, usou de sua
influência para que os treinadores da Seleção sempre escalassem os
“melhores jogadores”. Em troca disto, recebeu propinas em dólares.
Em reportagem de O Estado de S. Paulo, o correspondente e colaborador da
Rádio Jovem Pan informa que a escalação dos atletas mais badalados era
determinada por parceiros comerciais da CBF. Caso os mais requisitados
não entrassem em campo, deveriam ser substituídos por jogadores com o
“mesmo valor de marketing”.
A empresa Traffic, de José Hawilla, era a que mais exercia essa
influência sobre a CBF. Dona dos direitos de transmissão da Copa
América, ela queria garantir que os melhores jogadores fossem escalados
para poder vender esses direitos por valores mais altos.
Além da Seleção Brasileira, Hawilla também teria pagado “milhões de
dólares por edição da Copa América para que a AFA colocasse em campo
seus melhores jogadores” da seleção argentina, segundo documento da
justiça americana. No meio do mar de denúncias de corrupção que
surpreendeu o mundo em 2015, esta é a primeira que se refere a um caso
de influência direta nas decisões de dentro do campo.
Fonte - Site Jovem Pan
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David Gouveia Notícias
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