O acarajé como conhecemos deve mudar a partir desta quarta-feira
(2). Durante a coletiva de atualização do Decreto Municipal nº 12.175,
de 25 de novembro de 1998, as baianas de acarajé de Salvador passam a
ser regulamentadas e deverão cumprir uma série de exigências, que vão
desde a vestimenta até os itens presentes no tabuleiro. E a primeira
diferença será a salada. Segundo a presidente da Associação de Baianas
do Acarajé (Abam), Rita Santos, a Vigilância Sanitária determinará a
retirada da salada – vinagrete que acompanhava os bolinhos fritos. “O
prefeito assinando o decreto hoje, a vigilância sanitária anuncia amanhã
que não vai ter mais salada no tabuleiro”, anunciou Rita. A presidente
da Abam explicou, ainda, que as baianas interessadas em trabalhar na
capital terão que ser aceitas pelo Conselho da Comunidade Negra e falou
sobre o projeto em tramitação que prevê a transformação do ofício em
profissão. “Vocês baianas é que tem que fiscalizar. Senão não anda”,
frisou. Durante o evento, a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf,
explicou ainda novas mudanças com o decreto. A partir desta terça (1º),
haverá a categorização dos trabalhadores a partir do tamanho do espaço
ocupado, além do detalhamento de quem são as baianas e quem apenas vende
o produto. “Baianas estão sofrendo uma concorrência desleal de pequenos
empresários que tem fabricos expressivos e que distribuem na cidade
como se fossem franquias de acarajé. E o que nós queremos distinguir. Se
nós queremos preservar, temos que caracterizar a baiana. É diferente de
vender um bolinho frito”, concluiu.
(Bahia Noticias)
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David Gouveia Notícias
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