Futuro de 2.769 funcionários é incerto |
De acordo com o governo, o preço mínimo da empresa foi fixado em R$ 81 milhões. Quem apresentar o maior preço acima desse valor compra a Ebal. Entre as obrigações impostas pelo governo para o futuro dono da empresa está a continuidade do funcionamento e das operações de, pelo menos, 50% das lojas da rede pelo prazo de cinco anos. Impõe ainda a manutenção de, pelo menos, 50% dos postos de trabalho atualmente gerados pela Ebal, pelo mesmo prazo, cinco anos. O quadro de pessoal da empresa era, até setembro, de "2.769 colaboradores, estando 2.490 em atividade e 279 em afastamento por situações diversas". O comprador levará a rede de varejo da Cesta do Povo que conta com 251 lojas, espalhadas por 229 cidades, e o gerenciamento do Cartão Credicesta.
A Ebal foi criada em 1980 e reestruturada em 1991 para a comercialização de bens de consumo, especialmente alimentares, através do desempenho de atividades próprias do comércio atacadista e varejista, para a promoção da oferta de produtos básicos à população de baixa renda. Os constantes prejuízos levaram o governo do Estado a decidir vender a empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário