A pressão enfrentada nos últimos meses na condução do país pela
presidente Dilma Rousseff pode ter levado a dirigente a mudar o discurso
de que não vai renunciar ao mandato. De acordo com o colunista Cláudio
Humberto, do site Diário do Poder, a presidente, embora tenha dito que
suportaria pressão, já teria preparado uma carta-renúncia.
Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi
um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a
ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa
Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem
contrários à ideia.
Caso ela peça mesmo para sair, o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
assumiria imediatamente o comando do Executivo. Além da renúncia, há
outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e
representação da oposição por crime financeiro. A ação eleitoral por
financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do
registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer. Se prosperar a
representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes
financeiros, Dilma também poderia ser cassada.
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