O
Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional na Bahia
(Iphan-Ba), obteve uma urna funerária de um povo indígena extinto, os
Aratus.
Com aproximadamente 1,20m de altura, o vasilhame de cerâmica com
opérculo (tampa) foi encontrado e transportado de uma fazenda no povoado
de Canabrava, município de Esplanada, Nordeste da Bahia.
“Apesar de achados fortuitos serem recorrentes, essa é a última urna
íntegra recolhida pelo Iphan-Ba nos últimos dez anos”, ressaltou o
arqueólogo Luiz Viva. Estima-se que este tipo de vasilhame fosse
utilizado no acondicionamento de víveres em momento anterior a morte dos
indivíduos pertencentes aos grupos Aratu, e que na ocorrência de
óbitos, fossem reutilizados como urnas funerárias para a realização de
enterramentos indiretos (o corpo do indivíduo é colocado em algum
recipiente antes de ser enterrado), sendo os indivíduos ali colocados em
decúbito dorsal (a forma em que o feto se acomoda na barriga materna).
A identificação ocasional de vestígios arqueológicos é considerada pela
Lei Federal 3924/61 como “achado fortuito”. Tal lei estabelece que o
cidadão comum, uma vez que observe a ocorrência de bens arqueológicos,
deve comunicar ao Iphan.
Ao receber a comunicação, o órgão envia ao local seus técnicos para os
registros devidos, promovendo também um trabalho de orientação aos
proprietários e usuários dos locais dos achados. O indivíduo que
localizou tais bens culturais torna-se seu fiel depositário até que
sejam entregues ao Iphan.
(Do BN)
27/07/2015
Esplanada: Iphan guarda urna funerária de Aratus, indígenas já extintos
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