Privatização de campanha domina discussões entre candidatos ao governo da Bahia em debate - David Gouveia Notícias

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27 de setembro de 2014

Privatização de campanha domina discussões entre candidatos ao governo da Bahia em debate

 Em penúltimo debate antes do pleito no dia 05 de outubro, os seis candidatos trocam acusações

A exatos sete dias da eleição, os seis candidatos ao governo da Bahia se enfrentaram em um dos últimos debates antes do pleito, na noite de sexta-feira (26), na sede da Tv Itapoan,  no bairro da Federação, em Salvador.

 Por ordem de sorteio,  no primeiro bloco, a candidata do PSTU, Renata Mallet escolheu o candidato Marcos Mendes (PSOL) para falar sobre as privatizações ocorridas durante as gestões anteriores. Durante a resposta, Marcos Mendes acusou o PT e o DEM de corrupção e citou a privatização da Coelba.  "Nós estamos do lado dos servidores. Eles privatizaram uma estatal (Coelba) valiosíssima. E o dinheiro do Fundo Previdenciário? Em quesito corruo  PT e O DEM são siameses", afirmou.
Ainda na sequência, durante a réplica, Mallet criticou o financiamento privado das campanhas e fez  acusação a respeito da privatização da Embasa. "Essa privatização vai aumentar os custos dos baianos, os custos da água...o serviço vai piorar. O PSTU é contra. Hoje trouxemos um termo de compromisso e vamos entregar ao final do debate a todos os candidatos para que nossas águas não sejam privatizadas", disse. 

Seis candidatos se enfrentaram na noite de sexta-feira (26)
Paulo Souto e Rui Costa

O embate esperado entre os candidatos que ocupam os dois primeiros lugares nas pesquisas veio quase no encerramento do debate. Rui  Costa (PT) decidiu questionar a Paulo Souto sobre as obras que foram feitas durante os oito anos em que o candidato esteve como governador do Estado, tanto nas cidades do interior da Bahia quanto na capital. Souto (DEM)  questionou os investimentos da gestão de Wagner no metrô e sobre as possibilidade das obras do Porto Sul não ficarem prontas. 

Mas quem passou a discutir a grande polêmica do final da campanha, foi o próprio Rui Costa ao dizer que vai "abrir processo criminal" contra todos que acusam de participar de um suposto desvio de verba do o Fundo de Combate à Pobreza pela ONG Instituto Brasil para financiar campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia. 

Já o candidato Rogério da Luz (PRTB) teve oportunidade de falar quase no final do primeiro bloco, quando, mais uma vez, voltou a falar que pretende fazer um governo sem base aliada. "Eu vou reduzir os impostos. O problema do Brasil é a base governista, que desgoverna. Vamos investir na saúde, que hoje tem hospitais que são verdadeiros corredores da morte e vou tirar os impostos dos remédios, da cesta básica também. Vou anular os IPVA de 2014", disse ao se referir aos débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e prometeu governar com a ajudar dos "417 prefeitos do Estado".

A candidata Lídice da Mata (PSB) cresceu durante o debate quando foi acusada por Mallet e Mendes de ter "rabo preso em financiamento de campanha" e por ser "uma das responsáveis pelo fracasso do PT". Com direito de resposta concedido, Lídice retrucou as acusações. "Eu não tenho rabo preso com empresa nenhuma.  A candidata está sendo leviana, eu te respeito", disse em referência à candidata do PSTU. Ainda contra as acusações do candidato Marcos Mendes (PSOL), Lídice sugeriu que ele "volte a ler os manuais de esquerda", no que se refere ao financiamento privado de campanha do  PSOL.  Ainda a Marcos Mendes, a candidata do PSB afirmou que Mendes tem uma "obsessão" quanto aos investimentos da sua campanha.

 (Ibahia)

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