A
comissão de ética do partido Solidariedade resolveu arquivar o processo
contra o deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA), suspeito de ligação com
o doleiro Alberto Yousseff, com a justificativa de “inexistência de
provas robustas suficientes para substanciar a denúncia”.
Segundo
o jornal Tribuna da Bahia, o relatório foi assinado pelo relator Pedro
Nepomuceno Souza Filho e encaminhado ao presidente do Conselho de Ética
Nacional da sigla. O parlamentar ainda responde a processo aberto no
Conselho de Ética da Câmara. Argôlo já perdeu a vice-liderança da
legenda na Casa após a divulgação das denúncias. Ele não pode mais
renunciar para evitar a perda dos direitos políticos. O deputado ainda é
investigado pela Corregedoria do Legislativo.
Ao contrário do que o Solidariedade decidiu, a Polícia Federal afirma,
em relatório, que "os indícios apontam que o deputado tratava-se de um
cliente dos serviços prestados por Youssef, por vezes repassando
dinheiro de origem aparentemente ilícita, intermediando contatos em
empresas, recebendo pagamentos, inclusive tendo suas atividades
operacionais financiadas pelo doleiro". O documento aponta que o doleiro
transferiu R$ 120 mil para o chefe de gabinete do parlamentar.
18/06/2014
Comissão de Ética do Solidariedade arquiva processo contra Argolo
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David Gouveia Notícias
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