O comandante da 6ª CIPM (Rio Real), major Florisvaldo Ribeiro, denunciado por comandar um grupo de extermínio, afirmou que os crimes que os policiais são acusados foram cometidos por traficantes de drogas da região, que tinham feito uma lista de pessoas destinadas a morrer. “Meu pecado é gostar muito de trabalhar e combater o crime. Essas mortes foram de autoria do tráfico e tinha até uma lista de pessoas marcadas para morrer. Tínhamos conhecimento disso“, disse em entrevista ao Correio. As acusações foram feitas pelo juiz local, Josemar Dias, que diz ter deixado a cidade com medo de retaliações e são investigadas pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Ministério Público. Florisvaldo Ribeiro conta que argumentou, em depoimento à Corregedoria, na suposta ausência de provas. “Isso foi o que eu disse: compete a quem faz uma acusação provar o que está acusando”, afirmou. O major também criticou o prejuízo que a acusação traz a imagem dele e da família. “Tudo isso mancha nossa imagem, atinge meu filhos na escola, toda a minha família”, falou. O corregedor-adjunto da PM, tenente-coronel Manoel Neto já ouviu policiais acusados pelo juiz e reiniciará os trabalhos nesta segunda-feira (25).
(Informações do site Bahia Notícias)
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