A categoria reivindica 11,93% de reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. De acordo com Fagundes, os trabalhadores da área sofrem com a pressão no cumprimento de metas e assédio moral. “Nosso pedido é bastante reduzido diante da realidade dos lucros dos bancos. O Banco do Brasil obteve mais de R$ 10 bilhões de lucro só neste ano; o Bradesco, R$ 5 bilhões. A lucratividade deles é altíssima, então dá para conceder sim”.
Outra questão reivindicada pela categoria é a segurança nos locais. “A segurança é fundamental porque os bancos investem pouco nessa questão. O investido em segurança é de 92%o para os cofres dos bancos. Apenas 8% para os clientes e os bancários. Temos muitos casos de bancários sendo sequestrados, vigilantes sendo mortos e a população é vítima de saidinhas bancárias”.
Fagundes negou que alguns estados tenham aceitado a proposta de 8% e garantiu que nenhum acordo foi colocado pela federação. “A decisão é nacional”.
Na noite desta segunda-feira (23), uma nova assembleia vai discutir os rumos da greve que continuará ainda esta semana. “O movimento está consolidado e aguardamos uma proposta da Fenaban”.
(Bocão News)
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