Na tarde desta segunda-feira (21), durante treinamento aberto ao público realizado no Shopping Iguatemi para divulgar a luta, Popó garantiu que está preparado para enfrentar o adversário, campeão latino pelo Conselho Mundial de Boxe (CMB). As provocações e o retrospecto do desafiante, de 17 vitórias em 17 lutas, sendo 12 por nocaute, não assustam o ídolo baiano. Após chamar Oliveira de "moleque", Popó partiu para o ataque:
“Não saí do esporte porque estava perdendo. Parei porque achei que era hora de parar. A provocação dele é marketing. Ele não sabe que aqui na Bahia eu tenho a fama de mão de pedra”, devolveu Popó, que também revelou o segredo para ser um grande lutador. Segundo ele, mais importante do que a força é a colocação dos golpes. "Às vezes, batia muito forte e não conseguia derrubar o adversário. A colocação é muito mais importante, porque a força, no meu caso, já é natural".
Preparando-se há quatro meses para o combate, Popó disse que a balança tem sido a maior inimiga para o retorno aos ringues. A menos de duas semanas da luta, o ex-pugilista está agora com 72kg e ainda precisa emagrecer mais 4kg para poder competir. “A maior dificuldade é deixar de comer a feijoada da minha mãe”, admitiu.
Fotos: Gilberto Júnior//Bocão NewsA |
Mesmo considerando a sua paixão pelo esporte e reconhecendo a importância do boxe como instrumento de inclusão e ascensão social, Popó não hesitou ao comentar o futuro do filho, que também subiu no ringue e demonstrou algum talento para seguir os passos do pai. “Prefiro que ele estude porque ser atleta no Brasil e na Bahia é muito difícil. Ninguém incentiva. Se eu não tivesse ido para os Estados Unidos até hoje estaria morando na mesma casa na Baixa de Quintas”, afirmou.
Fotos: Gilberto Júnior//Bocão News |
Fonte:Bocão News
Nenhum comentário:
Postar um comentário