Esporte: Popó provoca adversário: 'Ele não sabe que tenho a mão de pedra' - David Gouveia Notícias

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22/05/2012

Esporte: Popó provoca adversário: 'Ele não sabe que tenho a mão de pedra'

Fora dos ringues desde 2007, ano em que perdeu o cinturão da Organização Mundial de Boxe, o deputado federal Acelino "Popó" Freitas, 36 anos, voltará à profissão que o consagrou. Motivado pelos pedidos do filho “Popozinho”, o tetracampeão mundial dos superpenas e leves irá enfrentar a promessa do boxe nacional, o paulista Michael Oliveira, de 22 anos, no dia 2 de junho, em Punta Del Este, no Uruguai.

Fotos: Gilberto Júnior//Bocão News
Na tarde desta segunda-feira (21), durante treinamento aberto ao público realizado no Shopping Iguatemi para divulgar a luta, Popó garantiu que está preparado para enfrentar o adversário, campeão latino pelo Conselho Mundial de Boxe (CMB). As provocações e o retrospecto do desafiante, de 17 vitórias em 17 lutas, sendo 12 por nocaute, não assustam o ídolo baiano. Após chamar Oliveira de "moleque", Popó partiu para o ataque:


“Não saí do esporte porque estava perdendo. Parei porque achei que era hora de parar. A provocação dele é marketing. Ele não sabe que aqui na Bahia eu tenho a fama de mão de pedra”, devolveu Popó, que também revelou o segredo para ser um grande lutador. Segundo ele, mais importante do que a força é a colocação dos golpes. "Às vezes, batia muito forte e não conseguia derrubar o adversário. A colocação é muito mais importante, porque a força, no meu caso, já é natural".

Preparando-se há quatro meses para o combate, Popó disse que a balança tem sido a maior inimiga para o retorno aos ringues. A menos de duas semanas da luta, o ex-pugilista está agora com 72kg e ainda precisa emagrecer mais 4kg para poder competir. “A maior dificuldade é deixar de comer a feijoada da minha mãe”, admitiu.



Fotos: Gilberto Júnior//Bocão NewsA
O campeão mundial reafirmou que a luta de despedida foi motivada apenas pelo desejo de seu filho de 6 anos de ver o pai lutando pela primeira vez. Ele fez questão de negar que esteja passando por dificuldades financeiras - o vencedor da luta embolsará R$ 500 mil -  e de que um bom resultado significaria uma retomada da carreira. “Tudo o que o boxe me deu eu guardei. Vivo muito bem, graças a Deus. Pude ajudar minha família. Esta será minha última luta”, garantiu.

Mesmo considerando a sua paixão pelo esporte e reconhecendo a importância do boxe como instrumento de inclusão e ascensão social, Popó não hesitou ao comentar o futuro do filho, que também subiu no ringue e demonstrou algum talento para seguir os passos do pai. “Prefiro que ele estude porque ser atleta no Brasil e na Bahia é muito difícil. Ninguém incentiva. Se eu não tivesse ido para os Estados Unidos até hoje estaria morando na mesma casa na Baixa de Quintas”, afirmou.


Fotos: Gilberto Júnior//Bocão News
Antes de ir embora, Popó ainda agradeceu o carinho do público - algumas dezenas de pessoas - que acompanhou o treinamento, transformando o combate em uma disputa entre baianos e paulistas. "Vou defender as cores da Bahia", prometeu.


Fonte:Bocão News

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