Um homem, ainda em luto, esperava se despedir de sua esposa pela
última vez quando foi ao necrotério do hospital onde ela falecera.
Entretanto, ao chegar no local, encontrou um enfermeiro abusando do
corpo da mulher. O caso aconteceu em La Paz, capital da Bolívia, na
última segunda-feira (16).
De acordo com o portal britânico Mirror , o enfermeiro Grover
Macuchapi, de 27 anos, foi atacado pelo marido e, em seguida, levado do
necrotério por policiais locais. Na prisão, agora, o homem enfrenta
acusações de violação de corpo e atos obscenos, apesar de não poder ser
acusado de necrofilia, já que o crime não está enquadrado nas leis
bolivianas.
Segundo o chefe da polícia Dougla Uzquiano, o incidente aconteceu
apenas algumas horas após a morte da paciente, uma mulher de 28 anos, no
Hospital das Clínicas de La Paz. “Parentes da mulher foram ao hospital
para lidar com assuntos financeiros. O marido, então, viu um enfermeiro
estuprando sua esposa”, Uzquiano declarou.
Ainda de acordo com o Mirror , o funcionário do hospital disse que
estava em “transe” enquanto abusava da mulher. “Algo aconteceu. Foi como
em um sonho. A última coisa que eu me lembro é de sentir uma pancada
quando o marido dela me bateu”, disse Macuchapi.
Necrofilia nos Estados Unidos
O funcionário de um necrotério de Ohio, nos Estados Unidos, revelou
ter abusado de ao menos 100 cadáveres em 2014, e ainda afirmou ter
continuado a cometer o crime mesmo após sua mulher o denunciar às
autoridades, de acordo com o Daily Mail .
Ao falar sobre os incidentes em um áudio obtido pela emissora WCPO , o
funcionário do Condado de Hamilton acusado pelo crime, Kenneth Douglas,
disse "eu ficava sobre os corpos e fazia sexo com eles."
A primeira denúncia contra Douglas foi feita em 2009. Na época, ele
já cumpria pena por ter violado o cadáver de uma jovem em 1982, e estava
sendo investigado por suspeita de outros casos de necrofilia praticados
nos 16 anos em que trabalhou no local.
Em pronunciamento, o então procurador do condado de Hamilton, Joe
Deters, informou que exames de DNA realizados pela polícia mostravam que
ao menos outras duas mulheres haviam sido vítimas do empregado do
necrotério.
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David Gouveia Notícias
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