Depois de 34 anos da morte, a família do
atacante confirmou nesta semana, que não sabe onde o corpo do ex-jogador
está enterrrado. O bi-campeão mundial pela seleção foi sepultado no
Cemitério municipal de Raiz da Serra, em Magé, mas uma confusão tornou
um mistério a localização dos restos mortais do craque.
Em contato com o jornal Extra, a
administração do cemitério admite a hipótese de que os restos mortais de
Garrincha possam até ter se perdido durante um processo de exumação.
"Pelo que a gente pesquisou, não se tem certeza de que ele está
enterrado. Houve uma informação de que o corpo foi exumado e levado para
um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento da exumação",
disse Priscila Libério, atual administradora do cemitério.
O caso ficou ainda mais complicado depois
da descoberta de que há duas sepulturas no cemitério com o nome de
Garrincha. O corpo de Garrincha teria sido retirado, há cerca de dez
anos, do túmulo onde originalmente foi sepultado, para ceder o espaço
para outra pessoa da família, já que a sepultura era coletiva. Com
issso, outro túmulo foi foi construída em 1985 pela Prefeitura de Magé,
200 metros distante do primeiro, e que foi marcado com um belisco.
Ainda de acordo com o Extra, na época,
familiares de Garrincha foram informados de que a ossada do atleta foi
retirada para ser colocada num nicho, mas que ninguém assistiu a
exumação do corpo e nem há registros do procedimento. Além disso, a
sepultura onde Mané Garrincha foi enterrado originalmente, em 1983,
consta que ele morreu 20/01/1985, dois anos após a data correta.
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