Inhambupe viveu nesta semana um episódio que vem gerando intensa repercussão nas redes sociais e acirrando o debate político local. Em um vídeo publicado em seu Instagram, o ex-candidato a prefeito Eduardo Santos denunciou que um jovem, participante do Campeonato Interclasse Municipal — evento promovido pela Prefeitura — quase foi impedido de entrar em quadra por vestir uma camisa com seu nome estampado.
O uniforme, segundo relatos, era parte do time em que o jovem competia. As imagens mostram o garoto dizendo: “Eles querem que nós tire o uniforme de Eduardo Santos… isso não tá certo.”
Nesta matéria, optamos por não exibir o vídeo do jovem, por ele já estar amplamente exposto em grupos de WhatsApp, a fim de preservar sua imagem e evitar ainda mais exposição.
Eduardo Santos, que concorreu nas últimas eleições municipais, comentou o caso em um vídeo-resposta:
“Um jovem quase foi impedido de jogar futebol porque usava uma camisa com meu nome: Eduardo Santos. Não estamos falando apenas de uma peça de roupa, mas de um símbolo de apoio que, injustamente, virou motivo de exclusão. Todos sabem que, desde sempre, apoio o esporte no nosso município. Existem, e continuarão a existir, muitas camisas que demonstram o meu compromisso com o esporte da nossa terra.”
O ex-candidato questionou ainda o que considera um mau exemplo para a juventude:
“O que estamos ensinando para as nossas crianças e jovens? Que a política partidária vale mais do que o esporte? Que o rancor vale mais do que a inclusão? Quando deixamos que as diferenças políticas ultrapassem o bom senso e atinjam nossas crianças e jovens, ensinamos que a divisão vale mais do que o respeito. Educação não é sobre excluir, é sobre unir. Esporte é sobre quem incentiva e continuará a incentivar. No fim, não é o nome na camisa que importa, é o coração de quem a veste.”
A Prefeitura de Inhambupe ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio. Enquanto isso, o caso continua repercutindo, levantando debates sobre a mistura entre política e esporte, e sobre até que ponto rivalidades eleitorais devem — ou não — influenciar eventos públicos e comunitários.
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