Os gastos do presidente Jair Bolsonaro (PL) com viagens continuam rendendo críticas. Desta vez, não foram os R$ 900 mil das férias no litoral catarinense, mas sim os mais de R$ 2 milhões na visita controversa à Rússia e à Hungria em meio aos conflitos com a Ucrânia, em fevereiro deste ano.
De acordo com informações obtidas pela coluna de Bela Megale, na Folha de S. Paulo, via Lei de Acesso à Informação, a parte mais cara da viagem de quatro dias a Moscou e Budapeste foram as diárias de US$ 211.401,71, ou R$ 1,074 milhão na cotação de segunda-feira (7).
Ainda segundo a coluna, só na capital russa a comitiva de 70 pessoas recebeu R$ 657 mil, enquanto na Hungria foram gastos mais R$ 416 mil. Participaram da viagem nomes como o assessor especial da Presidência e integrante do gabinete do ódio, Tercio Arnaud, e Max Guilherme, ex-sargento da polícia militar e um dos assessores mais próximos de Bolsonaro. Em Moscou, cada um deles recebeu mais de R$ 13 mil em diárias.
Sobre os gastos pela ida do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, o governo informou que “não houve custeio de despesas em nome do Sr Carlos Bolsonaro”.
De acordo com a coluna, apesar da maioria da comitiva ter viajado em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), houve custos de mais de R$ 192 mil com deslocamento de 11 pessoas para a Rússia e 10 para a Hungria.
Outra despesa alta da viagem foi com aluguel de carros: R$ 646,99 mil em Moscou. O dinheiro público pagou ainda a montagem de escritórios de apoio, sendo R$ 65 mil na Rússia e R$ 44 mil na Hungria. Além disso, foram gastos mais R$ 5.700 em testes de Covid-19.
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