A Polícia Civil do Rio de Janeiro ofereceu acordo de delação premiada
aos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, suspeitos
do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista
Anderson Gomes. Em troca de benefícios como uma eventual redução de
pena, eles teriam que apontar o nome do suposto mandante do crime. A
dupla recusou e voltou a dizer que não tem participação nos homicídios.
A
proposta foi feita no dia 5 de novembro, uma semana após reportagem da
TV Globo revelar que o depoimento de um porteiro envolvera o nome do
presidente Jair Bolsonaro no caso. Lessa e Queiroz foram ouvidos das 10h
às 20h no presídio de Porto Velho, em Rondônia, onde estão presos desde
junho. Anteriormente, a dupla passou por Bangu 1, no Rio, e pela
penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Gravado
em áudio e vídeo, o depoimento faz parte das investigações da Polícia
Civil sobre a existência de um mandante da morte de Marielle. A oitiva
foi realizada um mês depois da dupla ser ouvida no âmbito do processo em
que são réus por homicídio triplamente qualificado.
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David Gouveia Notícias
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