O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, é apontado como uma
alternativa no PT para as eleições presidenciais de 2018. "Ele é um
governador exitoso que agora está em um posto-chave, mas falta muito,
ainda tem 2016 (eleições municipais), há muitas variáveis", disse, ao
jornal O Globo, uma liderança do PT próxima de Lula e Dilma. O
ex-governador assumiu o Ministério da Casa Civil no governo Dilma no dia
5.
Mas, o futuro de Wagner dependerá do desempenho do governo Dilma, que
enfrentam uma crise econômica e política. Integrantes do PT e do governo
estão cautelosos em abrir essa discussão agora e o próprio ministro já
deu declarações públicas negando que vá disputar o cargo.
Apesar do petista ser apontado como alternativa, ainda há quem, mesmo
dentro do PT, afirme que Lula é a pessoa mais competitiva do partido.
"Em 2018, é Lula presidente, esquece. É nossa principal liderança. Não é
questão de querer, é questão de continuidade de um projeto", disse o
prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), também ao jornal O Globo.
Mas, assim como Jaques Wagner, a candidatura de Lula depende de
variáveis, como as investigações da Operação Lava Jato sobre corrupção
na Petrobras e o andamento do governo Dilma. "Se não for o Lula, é ele
[Jaques Wagner]. Tem cacife para isso", disse um petista que se reúne
frequentemente com o ex-presidente.
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