Cientistas
que estudam formas de combate à aids deram mais um passo adiante. Uma
pesquisa liderada por dois brasileiros e publicada na revista Nature
apontou que um tratamento com anticorpos monoclonais foi capaz de
combater por várias semanas o vírus HIV em pacientes infectados. E essa
não é a única pesquisa promissora em andamento. "Existem avanços
significativos para a cura da aids", afirma Ricardo Sobhie Diaz,
infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que não
participou do estudo. As principais linhas de pesquisa na busca de novas
possibilidades de tratamento, prevenção e cura contra o HIV são a
imunoterapia com anticorpos neutralizantes que reduzem a carga de vírus
no sangue de pacientes infectados; o desenvolvimento de uma molécula
artificial que se liga ao vírus impedindo que ele infecte as células do
organismo; a terapia genética, que modifica o DNA das células de defesa
do paciente de forma a evitar a infecção pelo HIV; e a vacina anti-HIV,
que está sendo desenvolvida no Brasil e tem como objetivo fazer com que o
organismo entre em contato com o vírus de uma forma segura, para que as
células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele. De
acordo com Ricardo Sobhie Diaz, o combate à aids passa por duas frentes:
a cura esterilizante e a diminuição da inflamação causada pela doença.
"Assim como no câncer, existe a cura funcional do HIV, mas não a
esterilizante. Ou seja, algumas pessoas, depois de tratadas, têm carga
viral indetectável e a quantidade de CD4 (anticorpo do sistema
imunológico afetado pelo vírus) normaliza, mas não é possível dizer que o
vírus foi eliminado do organismo dela."
Voz da Bahia
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