Durante os sete dias do Carnaval de Salvador, pouco mais de 300 policiais civis estão trabalhando infiltrados em todos os circuitos da folia momesca. A operação está sendo realizada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e tem como objetivo combater o tráfico de drogas e crimes contra a vida e o patrimônio.
“Nossos policiais estão em todos os circuitos da festa, como foliões. Eles ficam nos principais acessos do circuito, vestidos com abadás, dentro e fora dos mais variados blocos. Quando o investigador perceber uma situação suspeita, ele se apresentará, mostrará o distintivo e, dependendo da situação, encaminhará a pessoa para um dos nossos postos para que proceda a ocorrência”, explicou o diretor do Draco, delegado André Viana.
Este ano, o número de policiais na operação é o
 dobro do ano passado, quando 580 ocorrências foram instauradas pela 
Polícia Civil, sendo que 380 (65%) delas foram encaminhadas por 
policiais disfarçados. No primeiro balanço da operação, ontem, cinco 
pessoas foram autuadas em flagrante, um aumento de 66% no comparativo 
com 2014, e outras 122 pessoas foram conduzidas e presas por uso ou 
tráfico de drogas, um acréscimo de 90%.
Ainda
 de acordo com Viana, este ano, o Draco terá três postos em operação, 
que estão localizados na Avenida Oceânica, em Ondina, em frente ao 
restaurante Alfredo di Roma, no Farol da Barra, e na Praça da Piedade. 
“Nós
 iremos trabalhar todos os dias, em todos os circuitos, 24 horas entre 
os foliões. No ano passado, tivemos apenas um posto da antiga Denarc e 
uma quantidade menor de policiais infiltrados, mas a operação foi muito 
positiva”, explicou o delegado. 
Aplicativo
No circuito, os policiais também contarão com o apoio do aplicativo Sipp (Sistema de Informação para Proteção à Pessoa), que ajudará, por meio de fotografias, a identificar procurados pela polícia. Os investigadores também contarão com o apoio de denúncias encaminhadas pelo Disque-Denúncia (3235-0000).
No circuito, os policiais também contarão com o apoio do aplicativo Sipp (Sistema de Informação para Proteção à Pessoa), que ajudará, por meio de fotografias, a identificar procurados pela polícia. Os investigadores também contarão com o apoio de denúncias encaminhadas pelo Disque-Denúncia (3235-0000).
(Correio)

 
 
 
 
 
 
 
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