Os fundamentalistas do Estado Islâmico estariam planejando a morte do Papa Francisco, que representa, hoje, o maior símbolo da religião cristã. Segundo o embaixador do Iraque junto ao Vaticano, Habbed Al Sadr, o Papa tem sofrido graves ameaças por parte do grupo. A ação representaria a expansão do mundo árabe e a declaração da guerra aos cristãos.
HORROR! Terroristas do Estado Islâmico estariam esmagando bebês cristãos até a morte
O alerta do embaixador iraquiano teve repercussões na imprensa internacional, e o jornal italiano La Nazione também entrevistou Al Sadr. “O autoproclamado Estado Islâmico foi claro: eles querem matar o papa. As ameaças são reais”, declarou.
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Foto: Kobi Gideon/GPO/Israel Ministry of Foreign Affairs |
Considerado radical demais até pelos terroristas da Al-Qaeda, o objetivo do Estado Islâmico, liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, é erradicar o cristianismo do Iraque: “ou a pessoa se converte à religião ou morre”. O EI pretende, ainda, superar o terrorismo promovido por Osama Bin Laden e seus seguidores da Al-Qaeda. Um exemplo desses ataques ocorreu em Mosul, cidade no norte do Iraque, onde os habitantes foram obrigados a deixar suas residências e partir apenas com a roupa do corpo, ou ficar e morrer.
A expansão do Estado Islâmico preocupa, sobretudo, devido à adesão de ocidentais e jovens imigrantes, nascidos em países europeus, que optaram por se converter e se unir ao fundamentalismo islâmico. Existe ainda a possibilidade de esses jovens voltarem a seus países de origem e cometerem atos terroristas lá, situação que agrava a necessidade de controle do EI.
Atualmente, a equipe do Papa prepara sua viagem à Albânia e à Turquia, países de maioria muçulmana. No entanto, o Vaticano não deu muita atenção às declarações. O porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, afirmou que a Igreja Católica não planeja medidas de segurança extremas para o papa nas visitas que ele fará.
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