RIO — Os estados do Nordeste contribuíram decisivamente para a
reeleição de Dilma Rousseff (PT), como em 2010. Nessa região, a
candidata do PT obteve 11,5 milhões de votos sobre o seu adversário
Aécio Neves (PSDB). O caso de Pernambuco resume bem a força da candidata
na região. Havia muitas dúvidas sobre a posição dos pernambucanos no
segundo turno. A morte do então candidato Eduardo Campos (PSB), e a
consequente vitória no primeiro turno naquele estado da sua sucessora,
Marina Silva (PSB), deixou em aberto quem poderia herdar esses votos.
Embora Marina e a família de Campos tenham apoiado Aécio, o estado de
Pernambuco votou maciçamente em Dilma: 70%. Em números absolutos, a
candidata do PT obteve quase 2 milhões de votos a mais que o seu
adversário.
No Nordeste, outro destaque foi o estado da Bahia, onde Dilma teve
4,7 milhões de votos contra 2 milhões de Aécio, uma diferença de 2,7
milhões. Se o peso dos estados do Nordeste foi decisivo para a candidata
do PT, sobretudo porque ajudou a anular o bom desempenho de Aécio em
São Paulo, onde ele recebeu 15 milhões de votos, ou seja, o equivalente a
64%, Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, teve papel
importante na vitória de Dilma. A candidata do PT venceu com uma
diferença pequena de 550 mil votos, mas o seu desempenho no estado
contribuiu para anular a possível votação a favor de Aécio, que governou
o estado por dois mandatos. A disputa voto a voto da soma total da
eleição ocorreu principalmente por causa da Região Sudeste, onde Aécio
aumentou a sua votação em quase 8 milhões de votos, abrindo uma frente
de quase 5,6 milhões sobre Dilma, no comparativo com o primeiro turno.
No Sul do país, ele ampliou em 27% a sua votação (3 milhões) entre o
primeiro e segundo turno.
27 de outubro de 2014
Minas Gerais e Nordeste foram decisivos para a reeleição de Dilma
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David Gouveia Notícias
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