Outubro Rosa
Formas
mais eficazes para detecção são o exame clínico da mama e a mamografia.
Diagnóstico no início da doença aumenta as chances de cura

O
câncer de mama é primeira causa de mortes frequentes por câncer em
mulheres e a quinta causa de morte por câncer em dados gerais, segundo Organização Mundial da Saúde.
Esse tipo de câncer é uma doença causada pela multiplicação anormal das
células da mama, que forma um tumor maligno. Quando descoberto no
início, o câncer de mama tem cura. É o câncer mais temido pelas
mulheres, pois além da alta frequência da doença, os efeitos
psicológicos em relação à sexualidade e à imagem pessoal também são
pontos que afetam.
Como detectar precocemente
Segundo o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), as formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama
são o exame clínico da mama e a mamografia. Para o controle do câncer
de mama, é recomendado que as mulheres realizem exames periodicamente,
mesmo que não tenham alterações. É necessário que a mulher conheça o
próprio corpo e caso veja alguma alteração, já procure atendimento
médico, pois o exame das mamas realizado pela própria mulher não
substitui o exame físico realizado por profissional de saúde em
atendimento hospitalar qualificado para essa atividade. O diagnóstico
precoce aumenta a chance de cura do câncer de mama.
O exame clínico das mamas
é o procedimento onde o médico ou enfermeiro observa e apalpa as mamas
da paciente na busca de nódulos ou outras alterações e deve ser
realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para o Controle
do Câncer de Mama.
A mamografia
é a radiografia da mama que é capaz de mostrar lesões em fase inicial e
até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do
câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de
raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de
forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de
diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
Outubro Rosa
O mês de outubro é
conhecido como Outubro Rosa e é marcado por ações do Ministério da Saúde
e de diversos órgãos e entidades que intensificam os esforços pela
detecção precoce do câncer de mama. São 31 dias dedicados a reflexões e
ações sobre o tema, mostra os avanços já conquistados e também o desafio
para vencer o câncer que atinge um grande número de brasileiras por
ano.
O Outubro Rosa foi criado no
início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao
câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G.
Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida
pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido
anualmente em diversos países.
No Brasil, a primeira iniciativa em
relação ao Outubro Rosa ocorreu em 02 de outubro de 2002, com uma
inusitada intervenção artística. O Obelisco do Ibirapuera, local
conhecido em São Paulo e originalmente chamado de monumento mausoléu do
Soldado Constitucionalista, recebeu no dia uma iluminação cor-de-rosa. A
iniciativa de iluminar o obelisco em homenagem ao Outubro Rosa foi de
um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama com o
apoio de uma empresa europeia de cosméticos. E o governo brasileiro,
através do INCA, passou a integrar a mobilização do outubro rosa a
partir de 2010.
O câncer da mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Em 2013, estimaram-se para o Brasil 52.680 casos novos da doença, com uma projeção de risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em quatro das cinco regiões brasileiras, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, sem considerar os tumores de pele (não melanoma): Sudeste (69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste (32/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19/100 mil), ficando atrás do câncer do colo do útero (23/100 mil).
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