Presente
na Marcha contra o Genocídio do Povo Negro, na tarde desta sexta-feira
(22), que saiu do Largo dos Aflitos e foi até a Piedade, a candidata do
PSTU ao governo do estado, Renata Mallet, em entrevista ao Bocão News,
criticou as ações do governo Wagner e as do antecessor Paulo Souto em
relação ao enfrentamento dos índices de violência na Bahia.
Ao avaliar a política de segurança pública da gestão Wagner em
comparação com a administração de Paulo Souto, Mallet declarou que não
enxerga progressos significativos.
“É
o sujo falando do mal lavado. Wagner diz que não, mas aplicou a mesma
política de segurança pública do governo Paulo Souto e vem dando
continuidade em relação à violência. O governo Wagner, assim como o de
Paulo Souto, criminaliza os movimentos sociais. O racismo só é superado
quando a gente convoca esses trabalhadores e o povo negro para lutar
contra o racismo e construir uma nova Bahia”, avaliou Mallet.
Para a socialista, as políticas de segurança pública adotadas pelas últimas gestões contribuem para o extermínio do povo negro.
“A política de segurança do estado é racista. Nós pretendemos
desmilitarizar e por fim à Polícia Militar, que é racista e carlista.
Não dá mais para continuar como está. Hoje, o centro do combate à
violência é o extermínio da população negra. A Polícia Militar foi
treinada no carlismo com o objetivo de fazer uma guerra contra a
juventude pobre e negra no nosso estado”, criticou Mallet.
A candidata ainda criticou as propostas do petista em relação ao combate
à violência. “Rui Costa diz que a política de segurança dele é aumentar
a quantidade de seguranças e criar o Bope baiano. Nossa proposta é
completamente diferente. O alto escalão hoje é o mesmo do carlismo e tem
que deixar de ser assim. Tem que ser eleito pela população.
Pretendemos, também, criar uma polícia civil unificada. Tem policiais
que são honestos e são contra a essa linha de raciocínio que leva ao
genocídio que a polícia promove. Eles, hoje, não podem se organizar. Se
fazem greve, são penalizados pelo governo, como aconteceu duas vezes
durante o governo Wagner. Eles têm que ser funcionários públicos dentro
de uma polícia civil unificada para que possam se organizar, lutar por
melhorias e ajudar a população negra a combater o racismo”, finalizou
Renata Mallet.
22 de agosto de 2014
Renata Mallet diz que a PM da Bahia é racista e foi criada para exterminar negro
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Post Top Ad
Responsive Ads Here
David Gouveia Notícias
O que acontece na notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário