Acusado de possuir vínculos ilícitos com o doleiro Alberto Yossef, o deputado federal Luiz Argôlo (SSD-BA) afirma que foi
vítima de extorsão por parte da ex-contadora Meire Bonfim da Silva
Poza. O deputado foi apontado na Operação Lava-Jato que efetuou a prisão
do doleiro em março. Ele continua preso.
“Não
existe um processo jurídico contra mim. Nesse processo de investigação
contra Alberto Yousseff, tem falas com diversas pessoas. E o que eles
encontraram nessas falas? ‘Pegaram’ um ‘cabra’ do interior, que não tem
padrinho nenhum, e colocaram pra falar”, defendeu-se.
Na semana passada, Meire Bonfim foi ao Conselho de Ética da Câmara e fez uma série de denúncias contra Alberto Yosseff, Luiz Argôlo e outros envolvidos. Ela chegou a afirmar uma relação de intimidade entre os dois, que gerou o apelido de ‘bebê Jhonson’ para o deputado.
“Só
estive com essa mulher uma vez e, não sei como, ela descobriu o meu
telefone celular e mandou uma mensagem para mim, dizendo que precisava
falar comigo urgentemente”, contrapõe o deputado.
Segundo ele, seu advogado marcou um encontro com Meire, que declarou problemas financeiros e pediu uma quantia em dinheiro.
“Na
ocasião, ela disse que não queria prejudicar ninguém. Disse que
Yousseff não queria resolver a vida dela, e pediu R$ 300 mil para pagar
um advogado e algumas contas que estavam acumuladas.
Ela
chegou a mostrar um extrato da conta bancária”, relatou, acrescentando
que se recusou a dar o dinheiro, por nada dever nem temer, o que teria
motivado a declaração de Meire no Conselho.
Inocência
Aos
jornalistas, Luiz Argôlo confirmou manter relações comerciais com
Alberto Yousseff, mas negou a acusação de qualquer negócio ilícito. Leia mais.
*As informações são da Tribuna da Bahia
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