Relacionamentos
e as diferenças entre homem e mulher, idade, raça e a complexidade que
os envolve foram tema de um artigo do bispo Edir Macedo para a sessão de
comportamento do site da Igreja Universal do Reino de Deus.
O
texto trata das diferenças de idade e “raça” entre homem e mulher, e dá
recomendações explícitas sobre o que deve ou não ser feito quando o
assunto é casamento. Macedo afirma que “o rapaz que deseja fazer a obra
de Deus não deve se casar com uma moça que tenha idade superior à dele
[...]para não se deixar influenciar por ela”. O líder da Universal abre
exceções para homens “suficientemente” maduros, mas ressalta que essa
“diferença não deve ultrapassar dois anos”.
“Muitas
pessoas não gostam quando fazemos estas colocações”, afirma Macedo.
Entre os argumentos usados pelo bispo para justificar sua postura, estão
a possibilidade de traição quando a esposa envelhecer ou a
probabilidade de ela tornar-se “mandona” com o passar do tempo: “Para
evitar este ou outros transtornos, oriundos da diferença de idade (a do
marido inferior à da esposa), é preferível que não haja qualquer
compromisso de casamento”.
Sobre
a diferença étnica, Macedo é enfático ao afirmar que “não haveria
nenhum problema para o homem de Deus se casar com uma mulher de raça
diferente da dele, não fossem os problemas da discriminação que seus
filhos poderão enfrentar nas sociedades racistas deste mundo louco”, e
justifica sob o argumento de missões: “os pais não terão como evitar que
aconteçam rejeições ou críticas por parte dos coleguinhas nas escolas
nos países onde eles poderão estar pregando o Evangelho”.
O
bispo Edir Macedo afirma que não tem opinião pessoal contrária à
miscigenação, mas que a orientação para que os fiéis procurem esposas de
sua “raça” visa uma melhor aceitação por sociedades estrangeiras, que
não estão acostumadas com a realidade brasileira.
A
igreja, diz o bispo, busca “alertar sobre esta situação não porque
tenha qualquer objeção quanto ao casamento envolvendo mistura de raça ou
cor. Não, muito pelo contrário! Temos vários homens de Deus casados com
mulheres de raças diferentes. Não teríamos absolutamente nada a
comentar a este respeito, mas temos visto este tipo de problema
acontecendo com as crianças dentro das nossas igrejas, em outros
países”, justifica-se.
Confira
abaixo a íntegra do artigo “Homem de Deus quanto à idade e à raça”, do
bispo Edir Macedo, para o site da Igreja Universal:
O
rapaz que deseja fazer a Obra de Deus não deve se casar com uma moça
que tenha idade superior à dele, salvo algumas exceções, como por
exemplo aquele que é suficientemente maduro e experiente na vida para
não se deixar influenciar por ela. Mesmo assim, a diferença não deve
ultrapassar dois anos.
Muitas
pessoas não gostam quando fazemos estas colocações; entretanto, temos
visto que quando a mulher tem idade superior à do seu marido, ela, que
por natureza já tem o instinto de ser ‘mandona”, acaba por se colocar no
lugar da mãe do marido.
E
o pior não é isto. A mulher normalmente envelhece mais cedo que o
homem, e quando ela chega à meia-idade, o marido, por sua vez, está
maduro mas não tão envelhecido quanto ela. E a experiência tem mostrado
que é muito mais difícil, mas não impossível, manter a fidelidade
conjugal.
Para
evitar este ou outros transtornos, oriundos da diferença de idade (a do
marido inferior à da esposa), é preferível que não haja qualquer
compromisso de casamento. Devemos crer que Deus tem reservado para cada
servo uma serva, de acordo com as suas aspirações, que por sua vez vão
ao encontro das aspirações dela.
Por
esta razão, não é bom que o rapaz se afobe e se case com a primeira que
aparecer, só porque quer fazer a Obra de Deus e precisa de uma esposa.
Não! Se ele não confia que Deus irá lhe suprir com a sua outra metade,
como vai confiar que Ele fará a Sua Obra por seu intermédio?
Quanto à raça
Não
haveria nenhum problema para o homem de Deus se casar com uma mulher de
raça diferente da dele, não fossem os problemas da discriminação que
seus filhos poderão enfrentar nas sociedades racistas deste mundo louco.
É
preciso que ambos estejam conscientes quanto aos riscos de traumas ou
complexos que as crianças poderão absorver durante os períodos
escolares, e, a partir daí, carregarem-nos por toda a vida.
Infelizmente,
os pais não terão como evitar que aconteçam rejeições ou críticas por
parte dos coleguinhas nas escolas nos países onde eles poderão estar
pregando o Evangelho.
O
homem de Deus precisa estar sempre preparado para servir a Deus onde
quer que Ele assim determine, e, assim, nem sempre estará em um país
onde não haja esse tipo de situação. Portanto, é necessário que o casal
examine também esta questão, antes de qualquer compromisso mais sério.
O
homem de Deus não pode simplesmente dizer: “Ela tem o Espírito de Deus e
eu também. Nós nos amamos e vamos nos casar”. Não! Não deve ser apenas
isto! Ele tem o futuro totalmente comprometido com uma missão de extrema
importância, e não pode ser limitado. É preciso que haja uma avaliação
esmerada quanto aos passos no presente.
Procuramos
alertar sobre esta situação não porque a Igreja Universal do Reino de
Deus tenha qualquer objeção quanto ao casamento envolvendo mistura de
raça ou cor. Não, muito pelo contrário!
Temos
vários homens de Deus casados com mulheres de raças diferentes. Não
teríamos absolutamente nada a comentar a este respeito, mas temos visto
este tipo de problema acontecendo com as crianças dentro das nossas
igrejas, em outros países.
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