De volta de São Paulo, para onde foi na tentativa de ajudar na identificação do corpo do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o dentista Francisco Cavalcanti informou, na manhã desta sexta-feira (15), que não há como fazer a identificação por meio de arcada dentária.
"Não tem como. É como se tivesse evaporado.
Não há arcada de Eduardo nem de ninguém, pelo menos até ontem à tarde. Não sei se teve alguma novidade. Se tivessem achado algo, poderia confrontar com a documentação que tenho dele, que é recente. Mas esse reconhecimento só ocorrerá por DNA", informou ele, que foi até a casa da família prestar condolência pela morte do político.
O dentista disse que levou radiografias da arcada de Campos e que chegou a ver os restos mortais. "Com o que vi lá -- que por sinal é uma coisa muito triste --, somente pelo exame de DNA, que deve levar entre 48 e 72 horas para ficar pronto, segundo ouvi o pessoal de São Paulo falando. Isso é armar um quebra-cabeça", afirmou.
Cavalcanti viajou ainda na quarta-feira (13), dia do acidente, com integrantes do governo de Pernambuco, a fim de ajudar na identificação do corpo de Eduardo e, assim, tenta agilizar a liberação para velório e enterro no Recife.
Na quinta-feira (14), o governador João Lyra Neto (PSB), acompanhado de vários políticos do PSB, foi a São Paulo para tentar agilizar o trâmite para o traslado. Ficou acertado que todos os sete corpos das vítimas serão liberados juntos, quando os trabalhos do IML forem encerrados.
Também nesta sexta-feira, o prefeito do Recife e porta-voz da família Campos, Geraldo Julio (PSB), voltou a dizer que não há horário ou data para o funeral de Campos. "É um momento de muito sofrimento e todos querem que seja o mais rápido possível, mas precisamos aguardar a liberação para darmos informações precisas sobre o velório e enterro", disse.
(Uol)
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