Um documento assinado pelo corregedor da Casa Baixa do Congresso Nacional, deputado Átila Lins, afirma que a solicitação tem por finalidade a análise de uma possível prática de ato incompatível. Essa é uma decisão mais expressiva já que se trata de uma ação da direção da Câmara Federal.
Um parlamentar federal baiano, em contato com a reportagem do Bocão News, afirmou que a situação de Argolo é irreversível e que se ele não renunciar até o horário da reunião do conselho, às 9h30 desta quinta-feira (15) a cassação será inevitável.
O documento a ser analisado traz com detalhes trechos de conversas do parlamentar baiano com o doleiro Alberto Youssef no mês de setembro de 2013, divulgados pela revista Veja. O Requerimento de Representação traz também uma mensagem interceptada pela Polícia Federal no último mês de março em que Youssef informa ter transferido R$ 120 mil ao chefe de gabinete do deputado Luiz Argolo.
Regimento
Segundo a solicitação apresentada, o investigado [Argolo], por não ter apresentado nenhum indício em inquérito policial, os fatos então podem ser voltados “perfeitamente” como incompatíveis com o decoro parlamentar conforme ordenamento instituído pela Constituição Federal e pelo Regimento Interno da Câmara.
Caso renuncie enfrenta os processos, morosos, da justiça comum. Isto pode dar tempo para que seja, inclusive, reeleito. Nesta quinta-feira (15), o presidente do conselho vai ler a pauta da reunião, abrir o processo, colocar para que seja votada a lista tríplice dos possíveis relatores, na qual estão excluídos os deputados baianos e os correligionários de Argolo, e encerrar a sessão.
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