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Foto:Reuters/Sergio Moraes
Após mais de dez anos, Felipão volta a ser representante da seleção brasileira
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Um discurso defensivo e político marcou o anúncio de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira na seleção brasileira. O presidente da CBF, José Maria Marin, abusou de frases como “estamos tentando fazer tudo certo” e deu a palavra a Felipão, que se disse muito feliz e concentrado em conquistar a Copa do Mundo de 2014.
—Com alegria e satisfação que volto a trabalhar e estar envolvido em um grande projeto da seleção brasileira, que é o Mundial de 2014. Feliz por estar retornando com pessoas que confiaram na escolha do meu nome, feliz por ter ao meu lado alguém que eu possa dividir diuturnamente os rumos da seleção brasileira, que é o Parreira, e quero colocar a vocês que o nosso projeto de Mundial, que já havia começado há muito tempo, para nós está começando de uma forma muito forte e visando sim o título em 2014.
Carlos Alberto Parreira afirmou durante a coletiva de imprensa, realizada no Rio de Janeiro, que não há alternativa que não seja o título.
— Foi colocado pelo Parreira e é bom falarmos para os brasileiros: temos sim a obrigação de ganhar o título. Não somos favoritos agora, mas seremos favoritos quando chegar a Copa.
Felipão afirmou, durante a coletiva de apresentação, que ele e Parreira serão parceiros e compartilharão opiniões, projetos e convocações. O técnico campeão do mundo em 1994 espera repetir a parceria que teve com Zagallo à frente do time.
— É um recomeço e é continuação, é voltar à nossa casa. Espero disputar a quinta Copa do Mundo com a seleção brasileira. Me sinto como um garoto, rejuvenescido e interessado. Quero resgatar a dobradinha que deu certo com o Zagallo. Estamos aqui para auxiliá-lo e dar todo o apoio.
Carlos Alberto Parreira foi treinador da seleção brasileira pela última vez na Copa de 2006, quando a seleção foi eliminada pela França nas quartas de final, após uma das preparações mais criticadas da história do time. Felipão deixou a seleção em 2002, logo após o penta. Depois disso, foi treinador de Portugal e conseguiu sucesso, com o vice-campeonato europeu de 2004 e a semifinal alcançada na Copa do Mundo de 2006.
Contudo, o treinador passou maus bocados neste ano, quando comandou o Palmeiras em mais da metade do Campeonato Brasileiro e foi demitido, medida que não impediu a queda do time para a Série B e uma mancha na carreira do treinador.
Marin, político, explicou que não escolheu outro treinador por respeito aos clubes com os quais eles têm contrato, mas citou os nomes de Muricy Ramalho, do Santos; Abel Braga, do Fluminense; Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio; e Tite, do Corinthians.
(DO R7)
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