A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff
(PT) pediu, nesta quarta-feira (24), ao ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Alexandre de Moraes, a concessão de uma liminar para
anular o processo de impeachment e garanta o retorno da petista ao
Palácio do Planalto. As informações são do portal UOL.
Na petição a Alexandre de Moraes - que
assumiu o caso após a morte do ministro Teori Zavascki -, o ex-ministro
José Eduardo Cardozo alega fatos novos, como as denúncias feitas na
delação da JBS. Segundo ele, o quadro institucional do Brasil passou a
sofrer uma "forte e acentuada deterioração". Ele afirma em entrevista ao
portal UOL, que o País passa hoje por uma "crise política e
institucional aguda, em dimensões nunca antes vivenciadas".
De acordo ainda com Cardozo, a cada dia
se "evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual
presidente da República, Michel Temer, permanecer no exercício do
mandato para o qual não foi eleito". "E em que foi indevidamente
investigado por força de um processo de impeachment escandalosamente
viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo",
completa o ex-ministro em entrevista ao UOL.
Na ação, a defesa alega que Dilma foi
afastada pelo Congresso "sem que tenha sido praticado qualquer ato que
configure crime de responsabilidade. Cardozo diz ainda que "o próprio
Michel Temer teria reconhecido o desvio de poder de Eduardo Cunha, ao
aceitar a abertura do processo de impeachment.
Informações de Uol.
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David Gouveia Notícias
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