A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (7) a Operação Fraternos com o objetivo de afastar os prefeitos que juntos desviaram cerca de R$200 milhões. Eles são das cidades de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália. Foram expedidos mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva – que é quando alguém é levado para depor.
Ao todo, a Justiça Federal expediu 21
mandados de prisão temporário (de até cinco dias), 18 de condução
coercitiva e 42 de busca e apreensão.
As ordens judiciais estão sendo
cumpridas na manhã desta terça-feira (07) na Bahia, em São Paulo e em
Minas Gerais. Cerca de 250 policiais federais atuam na Operação
Fraternos com o auxílio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União
(CGU) de integrantes do Ministério Público Federal.
De acordo com as investigações os
prefeitos teriam tido o auxílio de familiares para fraudar contratos que
somam R$200 milhões. Seriam eles: Claudia Oliveira (PSD), de Porto
Seguro, José Robério Batista de Oliveira (PSD), de Eunápolis, e Agnelo
Santos (PSD), de Santa Cruz Cabrália.
Os investigadores da PF confirmaram que
os três prefeitos da região sul do estado utilizavam, desde 2009,
empresas de parentes para simular licitações e desviar dinheiro de
contratos públicos.
De acordo com reportagem publicada no
G1, os policiais afirmaram que foi organizada uma “ciranda da propina”
nos três municípios baianos, em razão do rodízio que era feito entre as
empresas envolvidas no esquema de corrupção para vencer as licitações e
tentar “camuflar” as irregularidades.
Os investigados, conforme a Polícia
Federal, irão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude a
licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
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