Três prefeitos do interior da Bahia são alvos da PF por desvio de R$200 milhões - David Gouveia Notícias

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07/11/2017

Três prefeitos do interior da Bahia são alvos da PF por desvio de R$200 milhões

Eles são das cidades de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália

 A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (7) a Operação Fraternos com o objetivo de afastar os prefeitos que juntos desviaram cerca de R$200 milhões. Eles são das cidades de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália. Foram expedidos mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva – que é quando alguém é levado para depor. 

Ao todo, a Justiça Federal expediu 21 mandados de prisão temporário (de até cinco dias), 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas na manhã desta terça-feira (07) na Bahia, em São Paulo e em Minas Gerais. Cerca de 250 policiais federais atuam na Operação Fraternos com o auxílio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) de integrantes do Ministério Público Federal.

De acordo com as investigações os prefeitos teriam tido o auxílio de familiares para fraudar contratos que somam R$200 milhões. Seriam eles: Claudia Oliveira (PSD), de Porto Seguro, José Robério Batista de Oliveira (PSD), de Eunápolis, e Agnelo Santos (PSD), de Santa Cruz Cabrália.

Os investigadores da PF confirmaram que os três prefeitos da região sul do estado utilizavam, desde 2009, empresas de parentes para simular licitações e desviar dinheiro de contratos públicos.

De acordo com reportagem publicada no G1, os policiais afirmaram que foi organizada uma “ciranda da propina” nos três municípios baianos, em razão do rodízio que era feito entre as empresas envolvidas no esquema de corrupção para vencer as licitações e tentar “camuflar” as irregularidades.

A Polícia Federal destacou ainda que, em muitos casos, os suspeitos “chegavam ao extremo” de repassar a totalidade do valor contratado a outras empresas do grupo familiar na mesma data em que as prefeituras liberavam o dinheiro.

Os investigados, conforme a Polícia Federal, irão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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